O meu desafio,aquilo que sou.

A minha foto
Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

Traduzir.

Quais os poemas que agradam mais.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Uma historia de arrepiar.


Bem agora vou-vos contar uma historia.
E muito engraçada e verdadeira,pois Agrochão foi de longe a maior produtora de castanha.
Era um mar de castanheiros,tão verdes e imponentes,que a sua beleza,era igual a dos nossos oceanos.
Mas também tinha as suas riquezas,nas grandes minas com vários,tipos de minérios.
Vindo gente de toda a parte e de todas as raças,ao chegar ao outono,as castanhas caiam com abundançia.
Dos grandes castanheiros,então as noitinha,os mineiros depois de mais um dia de trabalho,aproveitavam o esqurinho,para ir a socapa,roubar algumas castanhas nos castanheiros que ficavam no seu caminho,para dar de comer aos filhos,pois muita família,dizia que a castanha era o pão do menino.
E como a fome abundava nesses tempos,tudo valia para matar a malvada da fome.
E encher a barriga.
Certo dia dois mineiros,coitados vendo aos filhos chorar com a fome la foram,de saco,escondido debaixo do braço para enche lo dos belos frutos.
Mas quando um ia já o outro mineiro vinha,mas como tinham de passar por um carreiro junto ao cemitério do povoado,o que ficava um pouco medonho!
Mas quando um mineiro ouviu os passos do outro entraram em pânico.
O que já vinha com o saco cheio teve tanto medo,que o deixou cair ao chão.
Mas vendo que o outro se baixa-vá fingindo que estava,a arrear a calça,acalmou-se um pouco e pedindo ao outro,com a voz meia tremula.
-Amigo,quando se despachar,pode fazer o favor de me ajudar.
A por este saco as costas que eu sozinho já não posso.
Logo o outro respondeu todo lampeiro!
-O meu amigo eu bem te ajudava,mas olha que eu e que não posso.
-Pois morri de diarreia!
Mal o pobre do mineiro ouviu estas palavras,desata a correr saltando paredes e silvados.
Só parou em casa com a porta trancada.
Então o outro mineiro muito feliz,pega no sacos das castanhas todo contente.
Dizendo!Estas já cá cantam,e não me deram trabalho e nem me piquei para as apanhar.
E só assar e enfardar para encher a blusa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vivendo a recordar.


Recordar e viver e o que o povo diz.
Mas as minhas recordações não me deixam ser feliz.
Quero esqueçelas não posso e o que o meu coração diz.
Eu queria ir para longe deixar cá as minhas lembranças.
Queria dar a minha vida outro rumo.
Que fosse de esperança.


Recordar os que nos deixaram.
E os que nos abandonaram,sem de nos se despedir.
São recordações fatais,são amarguras de mais.
Já não sabemos sorrir.
Tristes dias sempre iguais.



Há muitas recordações que nossos pais nos deixaram.
São preces são orações que a na nossa alma se gravaram.
Daquele amigo que se foi e nunca mais regressou.
Foi outra recordação que na vida nos marcou.



Quando nos pomos a recordar.
Os dias que já vivemos.
Então nos vem a memoria,as mas e as coisas boas,que fizemos.
Chegamos a conclusão que a nossa recordação não vale o que nos valemos.

Ver partir um amigo.


Com tristeza,vimos partir um grande amigo,do coração.
Pois chegou e entrou nas nossas vidas se instalou.
Ao sair das nossas vidas tanta tristeza ficou.
Foi um elo de ternura que em nossa vida,se quebrou.



Eras muito transparente,alegre,e um pouco teimoso.
Mas eu sei a razão
Eras um pouco eras um pouco carente.
Mas quando de nos te separas-te fizes-te chorar toda a gente.




Cativas-te os idosos as crianças deste amor.
Ao jovens ensinaste os costumes de valor.
Foste para o pobre e para o rico.
O nosso grande pastor.



Seja la onde tu te encontres,que Deus esteja contigo.
Pois para nos serás sempre o nosso querido e bom amigo.
Não te esqueças da gente,reza por nos a Jesus.
Para que em nosso caminho,nunca perca-mos a fé,e que aja sempre,amor e luz.



E que na tua missão sejas bom missionário.
Que para todos seja,pão as contas do teu rossario.
Que as bençoes,venham dos céus,e que sobre ti caiam.
E que te fiquem,no coração e que nunca mais de la saiam.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Encruzinhadas das vida.


Os caminhos que percorremos desde o berço ate a morte.
Podem ser de felicidade ou podem ser de ma sorte.
Podem levar-nos aos céus ou conduzir nos a morte.
Quem manda e a nossa estrela.
Se e boa ou ma a nossa sorte.



Há na vida certa gente que nem devia ter nascido.
Se nasceu para sofrer,melhor era ao mundo não ter vindo.
Estou falando de mim,pelo o que tenho sofrido.
Não e apenas lamentos,não sou de me lamentar.
E esta grande tristeza que me esta a sufocar.





Desde muito pequena eu vi que era diferente.
Só não percebi que o meu jeitinho de ser.
Despertava inveja em muita gente.
Despreocupada,e alegre,eu gostava de cantar.
E assim sempre cantando,levava a vida a trabalhar.

Aqueles que partem.


Loucura,ou desespero, ou talvez dor ou solidão.
O porque desta amargura que vive no meu coração.
Há juventude que passa,e atraz não volta não.
E o beijo daqueles que chegam,e o adeus daqueles que se vão.




Quem chega traz alegria muito amor muita paixão.
Mas ao partir só nos deixam lágrimas dor tristeza e solidão.
Os que partem para voltar esses talvez voltarão.
Mas os que partem para sempre esses nunca mais virão.



Então as nossas almas mais tristes ficaram.
E os nossos olhos mais lágrimas chorarão.
Tanto pelos que pensam no regresso.
Ou os que nunca mais voltarão.
E assim no nosso peito mais tristezas viveram.



A nossa vida se torna uma loucura sem fim.
Contando os dias e meses,la vamos vivendo assim.
Só a tristeza e a amargura,que eu trago dentro de mim.
Dos meus olhos vão caindo muitas lágrimas sem fim.