O meu desafio,aquilo que sou.

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Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

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Quais os poemas que agradam mais.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Os velhos moinhos.


Não são moinhos de vento,nem azenhas.
São apenas moinhos uns com duas pedras outros só com umas.
No rio da minha aldeia pelo menos que eu conheça existem cinco.
Já muito muito velhinhos,alguns ainda moem,,grão que transformam em farinha.
Alguns já foram vandalizados,outros caíram aos pedaços.
Ate as heras e as silvas cresceram a volta e taparam os telhados.
Que tristeza velo assim abandonados, pois ainda a tão pouco tempo,dia e noite
sempre sem parar,com a sua mo sempre a girar.
Para que na aldeia o pão não fosse faltar.
Meu Deus era um rodopio de carros de bois,sempre carregados de grandes sacos de grão, de trigo e de centeio.
E o rodizio pela agua,puxado nunca parava,nunca estava cansado.
Girando e girando,e a mo a moer,e a alva farinha que parecia neve.
E a mo girando girando sempre a cantar a mesma canção.
E na sua canseira nunca nos deixou sem pão.
Dando de comer a toda a gente desta linda terra que e Agrochão.

3 comentários:

  1. rugiam muito de là de baixo do rio, os moinhos rugiam, imagino.... so o posso maginar aquel tempo que dizem pobre, até miseravel... dizem eles, ainda marcados ao ferro pelo esforzo e a rudeza da faena. Eu que nao vivi aquel tempo sinto como ainda fere...

    Sempre amei aquel rio, da minha infância guardo o frescor, a delicadeza das sombras, das florzinhas, os insectos e toda a natureza tao linda... o som da agua entre as pedras, nao se chama "fragoso" por acaso.
    E a tristeza de constatar hoje o pouco de interes que suscita.... perferem ir a piscina municipal... nosso rio esta abandonado, o caminho a beira a penas se pode utilizar... as lindas paredes que guiam as vezes o leite do rio mostram como devia ter sido um sitio estimado, respeitado.

    A agua é um bem da humanidade, é dramatico ver que hoje, nao percebemos que é fundamental e que nao devemos nos afastar do contacto com a natureza, viver com ela...
    O rio precisa dos nossos olhos, da nossa sensibilidade.
    Se ja nao precisamos dos moinhos, porque o padeiro passa ao pé da porta, nao faz mal, os nossos moinhos devem andar, porque nunca é a mesma a farinha feita assim comparada com a industrial, porque é um saber que temos, e nunca se sabe, pode acontecer o que fora, sempre podemos ter pao se temos moinhos a andar... Palavra do Chicao....

    Era bom mudar de olhar.
    Valorizar o que temos, pra ja, em vez de sempre cobiçar o que esta longe de nos.....
    Tamos a andar pa tras nesta corrida desenfreada pra frente...

    Obrigado pelo teu poema, cheio de força

    Beijos e saudades da Paula

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  2. obrigado Paula pelas tuas palavras inspiradoras.saudades desde portugal este cantinho estimado que guardes saudades desta tua terra natal......

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  3. Obrigada tu, Lilia !

    também me inspira o amor que vais espalhando pelos versos, com força e com raiva, em nome do amor a vida com certeza.

    Nota :
    Fiz um erro, em vez de dizer "tarefa", disse "faena", que é a palavra espanhola... pequena confusão...

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