O meu desafio,aquilo que sou.
- Lilia Da Conçeição Fernandes.
- Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
- Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.
Traduzir.
Quais os poemas que agradam mais.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Nostalgia ao despertar.
Com grande nostalgia ao acordar naquele dia.
pressentia que algo estava errado,
mas o que eu não percebia,
se era algo
do presente ou se era do passado.
Só sei que o meu coração,
se sentia amargurado.
A angustia ia crescendo,
e eu cada vez mais sofrendo,
sem compreender a razão.
Sentia que muito doía,
eu cada vez menos entendia o porque desta aflição.
Mais tarde entendi essa angustia,
era apenas fruto,da minha grande solidão.
Solidão de quem esta só,
na sua cama dormindo.
E que de manha ao acordar já não vê ninguém,
para nos sorrindo.
Dentro da nossa alma,
alguma coisa se perdeu.
Já ninguém me diz bom dia,
ali só já existo eu.
Olhando ao redor do quarto.
Eu recordo o retrato,
do que era antigamente.
Era um rodopio de crianças ao desafio,
davam-me beijos e diziam são horas de ir para a escola.
Eu então toda apressada,
a tratar a garotada nem me lembrava da hora.
Agora que já cresceram e homens se fizeram.
de mim já não se importam.
Dizem que já sou velhota,
ate o mais pequeno em jeito de brincadeira,
diz bom dia avozinha torta.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Um sonho ao amanhecer.
Caminhos que já percorri e não voltarei a percorrer.
A não ser no pensamento,
fecho os olhos e ainda os posso ver.
E de noite nos meus sonhos ando,
por eles a correr.
O que sonhos tão bonitos eu tenho ao amanhecer.
Em sonhos,subo ao cabeço.
Que grande e a minha alegria.
Tenho la jesus por minha companhia,
do alto cabeço tudo se avista.
Quadro mais lindo quem o faria!
O artista não foi a« mão humana,
e um quadro de luz.
Só podia ter sido feito por Jesus!
Dando volta ao cabeço,
não a paisagem igual. E magica e pura.
E e a mais bela do nosso Portugal.
De um lado grandes olivais,
do outro a mata virgem fraguas e Lajes.
Com os seus grandes pinhais,
em baixo a aldeia,rodeia pelos seus vales.
Pelo caminho perdida,
por entre as montanhas,caminhos de vida que eu percorri.
Só para dizer que fui feliz.
Ate a minha crida aldeia,
tenho vaidade de ti!
E da àqueles caminho,que hoje já não percorro,
mas que muitas vezes eu já percorri.
Lagrimas sentidas.
Quem e que nunca sentiu uma lágrima,
a rolar quente pela sua face abaixo.
E disfarçada-mente a limpou com as costas da mão,
ou a manga do vestuário.
Para que não vissem que chorava.
Mas eu voz digo que se vissem não importava.
Isso e o que eu acho.
Quando se chora lava-se a alma.
E não interessa quem de nos fala.
E se falam e por despeito,
essa gente que fala não sabe o que e o respeito.
Que não criticam quem chora.
Pois elas nunca choram nem sabem o que nos vai no peito.
Nem no coração!
Elas nem são dignas da nossa compaixão.
Eu cá choro onde me apetece chorar.
E nas minhas lágrimas,
ninguém pode mandar.
Porque quem não chora,também não sabe amar.
Apenas se transformam em animais irracionais.
Ao se rirem de nos estão a nos elogiar.
E as nossas lágrimas estão a fazer-lhe mal.
Porque somos e temos sentimentos,
e sabemos expressar.
Temos coração e sabemos amar!
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