O meu desafio,aquilo que sou.

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Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

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Quais os poemas que agradam mais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fadistas de Portugal,assim como eu..


Quando em pequena eu ia,para o campo trabalhar.
Ia sempre alegre e a cantar.
De alpragatas,espanholas de contrabandistas.
Com bibe de folhos parecia uma artista.
Mas o que eu mesmo queria ser, era fadista.


Do cabo da minha enxada fazia uma guitarra.
E pelo o caminho eu a dedilha-vá.
Então era assim que o meu fado cantava.
Ao toque dos pés e ao trinar do cabo da enxada.



Miúdo da bica que bem eu o sabia!
O destino marca a hora era todo harmonia.
Ate da severa eu já os sabia.
António Mourão que grande gola,fazia-me sonhar com o amanha.
Mas do António Calvário era a maior fá.


Tristão da silva e aquela janela virada para o mar.
Marceneiro com o não venhas tarde.
Mas Amália era os que eu mais sabia,e adorava cantar.
Mas outras tantas que não vou mencionar.
Que não as esqueço e as sei cantar.

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