O meu desafio,aquilo que sou.

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Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

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Quais os poemas que agradam mais.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A minha parelha de bois.



La no sótão da minha casa a um buraco,
na parede de um velho quarto.
E nele estava escondida,
uma coisa muito querida.
E que eu sempre amei!
A minha junta de bois que na minha meninice,
e que com eles muita terra lavrei!



Dois lindos bois atrelados,
com mulidas,jugo e arado.
Eram lindos eram mansos,
eram o meu brinquedo mais amado!
Fui eu que os construi,
e a isso faço justiça.
Eram lindos e gordinhos.
Mas eram feitos de cortiça.
E os seus corninhos eram feitos com dois pauzinhos.




Com um arado bem feito,
com aduelas,relha e timão.
Era feito de pau de ameiro,
e trabalhado a mão.
Eu de aguilhada em punho,
os meus bois ia guiando.
Pelos caminhos dos sonhos,
meus dias iam passando.
Sempre com a minha junta de bois eu ia brincando.


Hoje quando os encontrei,
la no buraco escondidos.
Recordei a meninice,e aqueles tempos tão queridos.
Eu queria voltar!
A ser Maria rapaz.
E de novo reviver aqueles tempos perdidos,
que eu um dia deixei para traz.

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