
La na beira do caminho fazem as melras os seus ninhos.
Para os seus filhinhos criar.
Mas la ia todos os dias o io da burra espreitar.
Ao lhe nascerem as penas tratava de lhos papar.
Com os melros depenados.
Sem tripas e chamuscados,la iam para a frigideira.
Depois de bem tostadinhos começava a papadeira.
Com uns litros de vinho tinha festa a noite inteira.
De manha ao acordar e nem a cara lavar.
Voltava de novo ao mesmo.
Por caminhos e veredas.
Apanhava outros tantos que lhe davam para as merendas.
As pobres mães a piar ate faziam arrepiar.
Com os seus pios de aflição.
Ao verem o io da burra ao ninho se aproximar.
Os passarinhos levava para os comer esse ladrão.
POBRES MELROS!ACABARAM NA BARRIGA DO PAPÃO.!
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