O meu desafio,aquilo que sou.

A minha foto
Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

Traduzir.

Quais os poemas que agradam mais.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu Jesus meu amigo.


Meu jesus meu grande amigo.
Se estas zangado comigo por algo que eu te fiz.
Eu te peço perdão do fundo do coração.
Vem fazer as pazes comigo.
Vem dar-me a tua mão.



Vem guiar-me no meu caminho.
Eu não quero estar sozinho,porque só não sou ninguém.
Estou feito num farrapo pois já sou um velho trapo.
Só para ti meu jesus eu só alguém.


Meu coração não aguenta tanta dor tanta agonia.
Por isso o meu jesus.
Eu carrego a minha cruz.
Com um pouco de alegria,eu te peço o meu jesus.
Que eu seja como Maria.

Neste vai e vem da vida.


No vaie vem da minha vida.
Por vezes andei perdida mesmo sem rumo e sem norte.
Minha estrela se apagou e as escuras me deixou.
O que triste a minha sorte.




Não me deixo abater e continuo a viver.
Sempre de cabeça erguida.
Pobre sim mas louca não,e nunca deixo niguem.
Meter-se na minha vida.




Sempre a rir e a cantar para o choro disfarçar.
E enganar a minha dor.
Pois quando ela chega digo logo.
O minha dor vai-te embora que aqui só entra o amor.
Então eu faço da vida um alegre jardim em flor.



O meu coração e grande,para todos tem amor.
Quero que seja para sempre criança no paraíso terrestre.
Será sempre uma flor.
Para ao pobre e ao rico dar alegria paz e luz.
E as crianças dar amor.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Um grande amor nunca se esqueçe.


Amar,amei chorar chorei,sofrer sofri.
Mas nunca te esqueci.
Longe ou perto,estavas sempre comigo.~
E eu estava sempre contigo.
Meu primeiro amor amante amigo.
Dentro do meu coração estas sempre vivo.



Os meus olhos dizem o que vai na minha alma.
Pois quando fintam os teus,deixam correr toda a magoa.
Que me vai dentro do meu peito.
Passei anos e mais anos com o meu coração desfeito.



Mas um dia,há-de vir em que tudo terá fim.
E o teu amor já muito velhinho vira de novo para mim.
Pois nas estrelas esta escrito.
Que o nosso amor não terá fim.
Andamos desencontrados mas voltara para mim.



Talvez já velhinhos mas os dois muito juntinhos.
Iremos pelos caminhos que em criança percorremos.
De mãos dadas e já trémulos,bem juntinhos recordaremos.
As nossas lindas esperanças.
E seremos de novo namorados e crianças.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Neste mundo louco.


Neste mundo de loucura.
Quero ser louca também,se algum louco me chateia.
Eu não me fico e sei chatear também.
E não me levam a certa e pago-lhe logo bem.



Mas se o louco e alegre inspirando simpatia.
Então a nossa loucura e um mundo de alegria.
Passamos nosso tempo alegre e rimo nos todo o dia.
E assim vamos passando a vida com alegria.


Há loucos na assembleia,que não sabem do que estão a falar.
O pais esta a ir ao fundo e eles só sabem ladrar.
Mais parecem uma alcateia de lobos a uivar.
Seriam bem menos loucos se fossem trabalhar.



A loucos nos municípios esses teem maior loucura.
Quando assinam projectos por fora da prefeitura.
Levam na mão ou no bolso o tecto e deixam-nos sem cobertura.
E eles eriqueçendo,o que grande loucura.


Nas juntas de freguesias nessas nem a que dizer.
A sua loucura e tanta nem sabem o que fazer.
Com tanto louco a solta o que havemos de fazer.
Nos e que pagamos as suas loucuras.
Que também já estamos a elouqueçer.

O minha gente vamos a eles!


O gente que sofreis na carne a vossa dor.
Levantai as vossas cabeças, e erguei a vossa voz.
Parem de nos roubar,e deen-nos amor.
Pois nos trabalhamos para comer o nosso pão.
Ao governo batamos o pé.
E lhe dizemos não sejas ladrão.



O coelhinho não te vás juntar.
A quem tanta maldade nos esta a pregar.
A não ser que seja para de uma cajadada.
Dois coelhos matar.
Mas se não fores capaz chama por mim que eu vo te ajudar.



Ao leirão branco das finanças,não deias atenção.
Que para coelhos e um lambão.
Põe-te a tabela e não lhe estiques a trela.
Que ele e papão come coelhinhos mesmo sem pão.



Socas e leirões brancos não desejamos,por-lhe mais os olhos.
E dar-lhe com um pau e deita-los aos corvos.
Que sejam comidos ate a carcaça.
E que dos dois acabe para sempre a raça.
Se não estamos mal eles já fode*****am bem Portugal.


Aja em Portugal,homens de tomates,e grandes heróis.
Ponham esses trastes em maus lençóis.
O povo esta pobre,já não pode mais.
Já passa fome para eles irem passear.
Mas meus grandes trastes o povo português já se esta a fartar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mais um dia que me chama.


Que linda aurora aquela que eu vejo ao acordar.
Da janela do meu quarto,que lindo e o meu despertar.
De coração palpitante mais parece que estou a sonhar.



Antes do nascer do sol.
Eu salto de arrebola,deixo a cama onde dormi.
Pois o dia já me chama.
Esta alma não reclama.
Espreguiça-se e sorri.!



E hora de ir trabanhar toma o café e põe-te a andar.
Não te ponhas a ingonhar.
Tens que ir regar,e cavar, as batatas,as cebolas e os feijões.
Tens de encher a casa e a barriga aos pitos e aos leitoes.



Correndo de la para cá,la vai a Lilia apressada.
Rega uma horta cava outra,as cebolas e a salada.
E ao voltar para casa.
Como uma burra la venho carregada.
Enxada regador comida para os pitos.
Na carga não falta nada.


Depois e lavar a loiça que sujamos ao mata bicho.
E por o almoço a andar já penso nisso.
E la se vai a manha,e na hora de almoço e uma festa.
Porque depois de comer deito-me a dormir a sesta.
Assim e a minha vida igual a tudo aquilo que e tarefa.

Meu rio fragoso.


Meu rio fragoso,de encantos tamanhos.
Águas cristalinas já eu la tomei uns bons banhos.
No meio dos arburedos,por entre montanhas.
Tão graciosas altas e imponentes.
São os eleitos da nossa gente.



De águas cristalinas sempre cantando.
Tuas belas curvas de encantos tamanhos.
És rio fragoso,o nome te diz.
Nasceste entre fragas,nas altas montanhas.
Por isso és feliz.


La vais correndo sempre aos saltinhos.
Dando de beber aos animaizinhos.
Que nas tuas águas se vem refrescar.
E nas tuas margens poder descansar.
Ate nos arburedos os passarinhos fazem os seus ninhos.
E nas tuas águas há lindos peixinhos.


Por ali a baixo serpenteando vais.
Juntar-te ao tuela só para ires namorar a linda Mirandela.
Mas tem cuidado tu és fragoso e ela uma linda donzela.
Mas na beleza és igual a ela.
Que lindo quadro rio fragoso e Mirandela.


Mas vê la bem que antes de la chegar.
Tens as Arcas,e a Torre De Dona Chama.
Vê la que também são muito belas.
Se te fazem a cama não chegas a Mirandela.
E ficas deitadinho na caminha de uma delas.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A pequenina e bem feitinha.


Pequenina, e bem feitinha eu era uma bonequinha.
Era ladina e fofinha era uma linda criancinha.
Um pouco malandreca teimosa e muito esperta.


O mundo era só meu.
Isso pensava eu!
Mas depressa compreendi que não era bem assim.
Os mundos eram diferentes,o que eu sonhava era lindo.
Só havia,flores paz e amor.
Mas no outro só havia.
Tristeza fome e agonia.
Era o mundo de outra gente.




Os pobres la no cantinho muito triste e enconhidinho.
Parecia um aleijadinho.
Mas o rico engravatado,todo ele aperladado.
Rufia e refilão se visse um pobre a morrer.
Não lhe estendia a mão.



Ainda hoje me doí,pois para mim sempre assim foi.
Não havia distinção.
Gostava de toda a gente,fosse rico fosse pobre.
Para mim era indiferente.
Não fazia distinção eu amava toda a gente.



Ainda hoje conservo a mesma opinião.
Se e preto e meu amigo,se e cigano e meu irmão.
Para toda a malta sorrio,Seja da china ou do Japão.
Ou de qualquer pais do mundo,pois todos somos irmãos.

Razão do ser.


Todo o ser tem a razão do seu ser.
Por mais pequeno que Seja tem o direito a viver.
Cada qual seja o que for tem o seu lugar e missão.
Todos eles tem o seu trabalho,e para comer o seu pão.
Desde que nasce ate que morre.
Caminhando sempre vão.




Ate os mais pequeninos da gente ou dos animais.
Tem o destino traçado e dele não saem mais.
Na lei da sobrevivençia todos temos que lutar.
O mais fraco vai morrendo o mais forte vai ganhar.



Todos temos um caminho que devemos percorrer.
Mas no fim do caminhar todos temos que morrer.
Viemos a este mundo para trabalhar comer viver e sofrer.
Por isso marchar em frente que já esta a anoitecer.




Com trabalho e canseira e um pouco de brincadeira.
Leva-se melhor a vida.
Cantando rindo dançando,sempre cheios de alegria.
La vamos nos caminhado, ate que chegue o nosso dia.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Meu coração e uma pomba.


Meu coração e uma pomba que não para de voar.
Voa alto voa longe niguem o pode parar.
Nem o mais hábil caçador.
Lhe consegue acertar.
Pois o meu coração e livre e não o vão conseguir acorrentar.



E cigano sem paragem,anda sempre a saltitar.
Ama os ricos e os pobres,e ama o sol e o luar.
Faz parte da natureza nela vive a palpitar.
Saltitante e irrequieto niguem o faz parar.
Por isso eu não me zango e la vou traz dele a cantar.



Minhas canções são de amor.
Para não zangar o meu coração.
Quero que ele seja feliz e nunca me de um não.
Deixo anda lo a deriva,saltita o que quiseres.
Se bem louco coração mas não vaz tu perder.
Em alguma confusão.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Chegar ou partir.


Chegar partir,chorar sorrir.
Os que ficam e os que vão,as lágrimas caindo são preces do coração.
Delas todas já passei,foram lágrimas foram dores.
Que para recordação guardei.


A maior dor foi ao partir minha mãe.
Essa e das maiores dores ver partir o nosso maior bem.
Outra igual já passei,ao ver partir o meu pai.
Com eles e mais um pouco do nosso ser que se vai.


Mas foi grande o meu tormento quando partiu meu irmão.
A maior parte de mim foi com ele no caixão.
Foste um herói destemido,quando da morte me salvas-te.
E com tanto heroísmo daquele rio me tiraste.



Muitos amigos partiram não os voltarei a ver.
Mas no meu coração eu nunca os vou esquecer.
As vezes ao recordar há uma lágrima que cai.
São as tristezas da vida do tempo que já la vai.



Eu queria ser um anjo.
Para no céu os ir visitar hoje quando a saudade chega.
E a porta nos vem bater,mais uma lágrima cai.
Mesmo sem eu a querer.
Mas a vida e assim o que lhe havemos de fazer.

O que as raparigas da minha terra não sabem.

O que as raparigas da minha terra não sabem.
Não e tecer nem fiar,elas apenas não sabem.
Que as estão a enganar.
Simples e sem maldade,talvez um pouco de vaidade.
Não sabem que são gozadas.
Essas raposas velhas querem tudo para elas,
e as raparigas não levam nada.



Foram tão iludidas pelas raposas manhosas.
Que iam sair nos jornais e todas convencidas.
Vestidinhas a rigor,pareciam lindas velhinhas.
Que já não se vêem mais,mas apenas as ranhosas raposas e que vieram nos jornais.



Esta e a associação que temos em agro chão.
Que ate nos faz pasmar,ja se fez tanto dinheiro e niguem sabe onde foi parar.
Era para um pavilhão e para as fardas do grupo etnográfico.
Fugi-nos o pavilhão,e as fardas perderam-se no trafico.


Tantos contos que fizemos,mas o rasto lhe perdemos.
Não sabemos para onde foi.
Virou de escudo a euro,e la se foi pro inferno.
E o diabo o comeu.
A pobre da associação não viu um tostão.
La foi para o diabo comeu esse papão.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mulheres de ma lingua.


As mulheres de ma língua sentadinhas ao soalheiro.
Falam da vida alheia,e elas tem a casa mais suja do que um palheiro.
Falando da vida dos outros passam o dia inteiro.



Que grandes bisbilhoteiras,em tudo metem o nariz.
Uma mata outra esfola,nenhuma sabe o que diz.
Uma e magistrada outra e doutora,outra advogada.
E a mais ranhosa e juiz.


Depois chegam as testemunhas vindas de cimo do povo.
Vem de dentes arreganhados,como uma alcateia de lobos.
Dizem que viram o que não viram e que firmeza que tem.
Que juram de pezinhos juntos.
E ate pela alminha da mãe.



Que as pobres mães no túmulo.
Ate arranham o caixão.
Meu Deus tirai as línguas as malvadas que só dizem palavrão.
Para se poder viver nesta aldeia que e Agrochão.

Adel,rey de Portugal.


Nossos queridos autarcas,não me sejam tão panacas.
Vejam la se tem quilh****de gays.
Já foi no tempo passado que eram homens de tendões.
Ate descobriram o Brasil de remos e de bastões.
Esses sim e que eram homens de corações.



De hoje em dia a cerveja.
Já lhes tirou toda a tusa.
Ate no lugar da camisa alguns já usam blusa.
E por debaixo das calças em vez de ceroulas.
Trazeis fio dental.
E tudo isto já e típico nos autarcas do nosso querido Portugal.




Meu povo vamos por fim a esta pouca vergonha.
Vamos por na assembleia e ate nas autarquias.
Quem não gosta de cerveja.
E que traga debaixo dos boxers.
A bandeira da valentia.
Que venham tirar Portugal desta tremenda agonia.



O gente de Portugal honremos a nossa bandeira.
E aos senhores do poleiro dize-mos acabem com a brincadeira.
Estamos fartos de pagar e parar não a maneira.
Mas se as mulheres se fartam viram de alsbarrota padeira!!!
Ou a Maria da fonte!Ou mesmo ate a peixeira.