
As mulheres de ma língua sentadinhas ao soalheiro.
Falam da vida alheia,e elas tem a casa mais suja do que um palheiro.
Falando da vida dos outros passam o dia inteiro.
Que grandes bisbilhoteiras,em tudo metem o nariz.
Uma mata outra esfola,nenhuma sabe o que diz.
Uma e magistrada outra e doutora,outra advogada.
E a mais ranhosa e juiz.
Depois chegam as testemunhas vindas de cimo do povo.
Vem de dentes arreganhados,como uma alcateia de lobos.
Dizem que viram o que não viram e que firmeza que tem.
Que juram de pezinhos juntos.
E ate pela alminha da mãe.
Que as pobres mães no túmulo.
Ate arranham o caixão.
Meu Deus tirai as línguas as malvadas que só dizem palavrão.
Para se poder viver nesta aldeia que e Agrochão.
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