
Com grande nostalgia ao acordar naquele dia.
pressentia que algo estava errado,
mas o que eu não percebia,
se era algo
do presente ou se era do passado.
Só sei que o meu coração,
se sentia amargurado.
A angustia ia crescendo,
e eu cada vez mais sofrendo,
sem compreender a razão.
Sentia que muito doía,
eu cada vez menos entendia o porque desta aflição.
Mais tarde entendi essa angustia,
era apenas fruto,da minha grande solidão.
Solidão de quem esta só,
na sua cama dormindo.
E que de manha ao acordar já não vê ninguém,
para nos sorrindo.
Dentro da nossa alma,
alguma coisa se perdeu.
Já ninguém me diz bom dia,
ali só já existo eu.
Olhando ao redor do quarto.
Eu recordo o retrato,
do que era antigamente.
Era um rodopio de crianças ao desafio,
davam-me beijos e diziam são horas de ir para a escola.
Eu então toda apressada,
a tratar a garotada nem me lembrava da hora.
Agora que já cresceram e homens se fizeram.
de mim já não se importam.
Dizem que já sou velhota,
ate o mais pequeno em jeito de brincadeira,
diz bom dia avozinha torta.