
Um dia um burro disse!
Com voz bem vibrante.
Sou burro mas não tenho trombas,
como as de um elefante!
Chamam-me tantos nomes, que parece por vezes.
Que e para de mim fazer troça.
Mas só peço ao meu dono,
que nunca tenha a ousadia.
De me tratar por Sócrates!
Pode chamar-me, pintainho, coelhinho, bibi, Carlos, janota,
pode ate Chamar-me de ministro ,
de doutor, papa moscas fidalgo, ou artista.
Mas que nunca se atrevam!
A chamar-me Cavaquista!
Por ser burro, eu não deixo ,
que me faltem ao respeito.
Sou burro de Miranda,
reenvidico,os meus direitos.
Exijo boa comida boa pinga,
e que me guardem respeito.
Porque se eu for a assembleia,
sou de todos os burros, o mais perfeito!
Não pescando, mesmo nada,
de politica que na assembleia se diz.
Eu digo aos meu colegas,
são mais burros do que nos,
e partimos a moca a rir.
Eles e que são os doutores,
que se esfolem uns aos outros.
Que nos só nos queremos divertir.