O meu desafio,aquilo que sou.

A minha foto
Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

Traduzir.

Quais os poemas que agradam mais.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Portugal a afundando.


Ao longo da minha vida já de tudo vi.
Mas hoje fiquei parva ao olhar para ti.
Foi no comunicado da televisão.
Triste cavacada,que grande vilão.
Não passas de um falsário que grande aldrabão.



Tocar cavaquinho tem o seu que.
Mas la arranhar cavaco sabe voçe.
A mim não me engana,o seu tocar.
Mas o meu voto,não vais levar.
Porque o cavaquinho não sabes tocar.



Tanto tempo,calado há ver nos afundar.
Pois o te cavaquinho,não soube-te tocar.
Agora que foi ao fundo vais quere-lo içar.
Mas Portugal não sabe mergulhar e o teu cavaquinho vais afundar.
Todos estamos fartos a tua musica já nos esta a enfadar.




Danos para a mesa,arroz batatas,salada e feijões.
Não queremos tgv,nem mais aviões.
O povo passa fome e o que ganha para comida vai para os papoês.
Mente-nos a mão no bolso e nos e que somos ladroes.
Mas nos sabemos tocar e meter o cavaquinho dentro dos seus tons.



Agora com as cordas apertadas começas a tocar.
Mas olha que o povo já te esta a topar.
Os partidos já estamos a perder os sentido.
Vela se demites o governo pois já esta perdido.
Queremos um governo que Portugal governe bem.
E os que la estão que vão governar,para a casa da mãe.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Portugal jardim a beira mar.


Belas são as rosas, deste roseiral.
Chamado jardim que e Portugal.
Entre a Espanha e o mar não a outro igual.
Vamos todos de mãos dadas tratar o nosso jardim.
Não deixar morrer nossa pátria,fanal.



Não queremos guerra não queremos não.
Vamos plantar rosas e semear pão.
Nas nossas serras plantar arburedos.
E dos nossos rios fazer-mos ileios.
Que nossos animais tenham seus filhinhos.
Em altos penedos.



Que os nossos homens sejam de novo heróis.
E que todo o pobre tenha cama com lençóis.
Que toda a criança tenha o seu tempo de crescer.
Que seja feliz e possa viver.
Em paz e amor que vá a escola e possa aprender.


Que os nossos idosos,sejam bem tratados.
Pois todos já foram,senhores honrados.
Tanto o operário como o escriturario.
Que a juventude Seia respeitada.
Se não o amanha não vai valer nada.




Portugal das quinas esse teu brasão.
E o orgulho da nossa nação.
Tua valentia não a outra igual.
Podes ser pequeno mas não tens rival.
No mundo não a quem te igual.
Pois eu grito .Avante avante gente do meu Portugal.

Procurando um rico.


Tic tac tac tic.
E assim o meu coração bate forte bate louco sem saber porque razão.
Olha la tu grande louco.
Se te acalmas ou não.
Eu já estou a ficar farta de te aturar coração.




Eu queria que me dissesse.
Porque andas tão aflito.
Vela bem por quem tu bates se e feio ou bonito.
Mas toma muito cuidado vela bem se e pobre ou rico.
Para pobre chego eu ou se e pobre mais pobre ainda fico.



De barriguinha vazia não vale a pena amar.
Pois uma cabana eu já tenho.
Aonde posso morar.
Agora só quero um rico que tenha carro de gama.
Chalé com jardim piscina e muita grana.
Que me de jóias e boas roupas,que faça de mim uma dama.


Pois de pobreza já basta,eu vo mandala para o diabo.
Eu vo namorar um rico nem que seija um grande nabo.
Se tiver muito eurinho€ no banco bem guardadinho.
Eu cá depressa o agarro.



Eu cá não estou a brincar.
Estou falando muito a serio quanto mais tolinho.
Mais depressa vai parar ao inferno.
Que me deixe cá a herança,que eu com ela me governo.
Depois de tanta pobreza,há!há!euros e o que eu mais quero.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Recordando.


Hoje pensando em ti recordei,com carinho e meiguice.
Os tempos tão belos da minha meninice.
Muito alegre e despreocupada.
Eram assim os meus dias nada me preocupava.



Com grande singeleza os dias iam passando.
Para mim não havia tristezas nem dores.
Tudo para mim era beleza e amores.
Não existia maldade nem ódios.
Apenas só o perfume das flores.



Saia de manhãzinha mal a aurora despontava.
Por esses caminhos fora.
Sonolenta eu caminhava.
De enxada as costas para o campo la seguia.
Era la que trabalhava.




Era rude e dura a vida.
Mas dela niguem se queixava.
Pois todo o nosso sustento saia da nossa enxada.
Mas no fim do verão nossas tulhas ficavam abarrotadas.



Já não e assim agora.
Todos se queixam sem razão.
Se trabalha-sem a terra todos comíamos pão.
Trabalhar já niguem quer não querem calos nas mãos.

Se Jesus aqui volta-se.


Se jesus aqui voltasse,de novo em homem transformado.
E que viesse para livrar o mundo do pecado.
Eu creio que desta vez na cruz não era pregado.
Pois os ateus da nova era outra sentença lhe davam.




A dois mil e dez anos diziam que os homens eram bárbaros.
Mas no século em que estamos só a ladroes e tarados.
Qual seria a horrível sentença que ao bom jesus lhe davam.
Mas ao que são de maus seria ainda mais horrível que ser crucificado.



Por isso meu bom jesus te peço por favor .
Não desças cá a terra manda-nos só o teu amor.
Para que os homem tenham do planeta compaixão e não façam tantos estragos.
E que trasformen as armas em paz,e as crianças dêem amor carinho e pão.



Aos idosos deste século que vivem encaixotados.
Em coisas chamadas lar.
Livrais senhor de tanta maldade.
Dai a esses depósitos empregados que tenham respeito e ternura.
Pois ao se chegar a idoso só se quer mimo e doçura.




Mas os fonçionarios dos centros só querem euros aos centos.
O trabalho vai-te embora.
São velhos não valem nada, já podiam vir a morte e leva los daqui para fora.
Os senhores que mandam que saibam mandar.
E ponham la gente que saiba trabalhar.
Pois isto de padrinhos tem que acabar.
Porque o povo já se esta a chatear,as injustiças tem que acabar.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

De inverno e verão.


Estamos no inverno a chuva cai sem parar.
E bom ou vila cair são bênçãos do alto.
Mas o telhado da minha casa,e tão velhinho,
que por todo o lado já cai um pinguinho.



De esfregona na mão passo o dia inteiro.
Para um telhado novo não tenho dinheiro.
Já pedi ajuda la na nossa câmara,mas eles responderam me.
Vai dormir no palheiro,se te chove na cama.



Então eu mais triste continuo a limpar.
As lágrimas dos olhos e a agua,que o telhado deixa passar.
Não sei a te quando isto vai durar!
Talvez que um dia de mim Deus se vá lembrar.


Trabalho muito e já sou velhota.
Para comer eu tenho na horta.
Não tenho reforma nem reençenção.
Para comer trabalho o meu pão.
E o meu trabalho vai dando ou não.
Pois nada mais tenho e ajuda não dão.


Vou passando os dias ,nesta trabalheira.
Nos dias de sol e a enxada cavando a terra muito bem cavada.
Que sina a minha que faz gritar,o meu coração.
Porra,já basta!de inverno a esfregona e a enxada de verão.

As minhas queridas socas.


O meu querido, soquinhas,compra umas iguais as minhas.
E das que tenham bruxinhas!
Para quando fores passear,de socas a tic tar.
Para que toda a gente saiba que el gay vai a passar.


Calça la as socas,para o povo se acautelar.
Ao ouvir o tic tar das tuas lindas soquinhas.
E as poupanças guardar não as vás tu querer levar
Para ao chinês ires comprar umas cuecas de rendilhas.



Nosso euro€ já e pouco e tu estas a meter-nos no bolso a mão.
Calça as socas o soquinhas para nos ficar-mos de prevenção.
Pois se nos levas o euro também nos comes o pão.
Calça as socas calça as socas e não sejas tão lambão.




Todo o mundo já esta farto,das mentiras que nos andas a pregar.
Vela se tomas juízo,ou se nos estas a gozar.
Se o povo se revolta aonde iras tu parar!
Baixa nos la os impostos ou as cuecas vais borrar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A politica,da minha terra.


Na minha terra já estamos bem governados,temos uma junta,
que nos canta uns fados.
Se presizamos de um caminho arranjado.
A sempre quem diz,não és da minha cor já estas tramado.





A dama primeira essa e de língua valente,sobem-nhe os macacos ao tecto.
Leva toda a gente,e mal criada intriguista e ma.
Outra como ela na minha terra não há.
Só a mãe dela e que ainda e mais ma.



O trio da prefeitura são bem iguazinhos.
Todos eles se metem la nos seus copinhos.
Com um grão na asa nem nos valem os nossos santinhos.
Vai tudo num rol que ficamos sem guia e sem farol.


Se alguém não se cal e lhe levanta a voz estamos lixados.
Saltam contra nos!
Mas eu não tenho medo e não me vou calar.
Tudo o que esta torto tem que endireitar.
Eu só me calo se alguém me matar.



Vontade não lhes falta mas eu sou de tomates.
Ataco primeiro antes que me ataques.
Digo a verdade sem medo ter porque a mentira não sei esconder.
Que governem pro povo que não se andem a esconder.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Querida Ana Maria.


A minha amiga Ana Maria estas palavras vo dedicar.
Eu quero que te portes bem mas tabem quero que te portes mal.
Porque não se faz um menino sendo-se muito santinho!
Por isso minha querida para a frente e que e o caminho.



Sabes para portar bem já chego eu.
Já estou velhota hohohohoho!Valha-me Deus.
Porque se ainda tivesse a tua idade,todos os dias me portava mal.
Mas agora só me resta pegar no terçinho,e rezar o terço ate pelo caminho.


Amiga querida,aproveita a vida.
Enquanto se pode,porque sem dar por nada chega-se a velhice.
E la vem a da foice e a gente morre.
Nada volta para traz e tudo se f****de.!



Daqui vai um beijão para a minha grande amiga.
Por isso te peço goza bem a vida.
Também para o maridão e para a tua filha vai o meu beijinho.
Vai em frente e porta-te um bocadinho mal e goza bem a vida.

Pedofilia.


Aqui a dias,as nossas televisões deram uma noticia de grandes dimensões!
Mas o que grande injustiça que triste desilusão.
Hoje os pedófilos tem o mundo na mão.
Porque as penas que lhe aplicam que pequenas que são.
Pois para qualquer pedófilo,não pode haver perdão.


A um pedofilio o veredicto devia ser dado,lixas-te a vida de uma criança.
Devias ser capado!
Para não voltares a fazer tamanho pecado.
As nossas crianças,tem que ser respeitadas.



Se esses senhor são doentes que vão para o manicómio.
Porque la e a onde se tratam os cornos.
E se a doença, parece não ter cura entreguem-nos ao povo.
Que a doença não dura.



Há nossa justiça eu só faço um pedido.
Do fundo do coração,que para um pedofilio não haja perdão.
Que a pena a dar-lhe Seja a castração.
Que numa criança não mais ponha a mão.


O povo português,pede justiça seja o pedófilo qual for!
Seja pobre,ou rico ou mesmo doutor.
Seja ele ministro ou deputado seja la o que for.
O veredicto do povo e que seja capado.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A assembeleia dos tarolos.


Céu azul sol resplandeçente,uma leve brisa batendo no rosto da gente.
Na nossa vida de alma contente sonha-mos que não a tristeza.
Que o mundo e diferente será que e verdade ou ilusão somente?



Seria bom que assim fosse mas não e verdade.
Os nossos governantes só tem vaidade.
Seja no governo seja na assembleia.
Não a maneira de acabar com a lixeira.



Se não falassem tanto,e aregassacem as mangas,o nosso povo não andava de tangas.
De palavreado já estamos fartos,com o nosso dinheiro e que compram os fatos.



Vão para o estrangeiro as ferias passar.
Com o zé povinho cheio de fome que tem que trabalhar.
Para dar aos ministros e os impostos pagar.
E tabem o IVA nos esta a matar.
Pagamos as scuts,para em carros de alta gama eles passear.



Se o pobre rouba umas couves para fazer o jantar.
E o grande ladrão pois esse vai logo parar a prisão.
Vem logo a PSP mais a GNR,se for preciso vem um batalhão.
Para que todos vejam o pobre do triste ladrão.
Mas a assembleia esses la e que não vão.

Brisa da minha terra.


Da minha casa velhinha,que já foi berço dos meus pais.
Oiço as rolas o cuco e os pintasilgos e os pardais.
Oiço o vento nos ramos das árvores,castanheiros choupos e oliveiras e outras árvores mais.



A casa do turradinhas mesmo em frente a minha,que tem a mesma idade.
Mais a da tia Marquinhas,feitas no mesmo triângulo.
Parecem três avozinhas.Muito alegres e juntinhas.



Oiço as minhas vizinhas,a falar da vida alheia.
Parecem abelhas a zumbir,dentro da colmeia.
Mas tabem eu tenho vizinhas amigas com elas eu passo horas divertidas.
Não nos deixa-mos levar em cantigas.



Os dias eu passo na minha casinha e pobre mas para mim não a outra igual.
Pois dentro dela não existe o mal.
Só paz e amor,alegria e luz do senhor.
Nela brilha todo o dia a mão de Deus,que e mão divinal.



Minha casa e da aldeia a mais pobrezinho,mas eu quero-te tanto,
que não te trocava nem pelo palaçio real.
Pois foi onde eu nasci e o meu amor por ti não tem rival.
Pois em Agrochão não a outra igual.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Senhor da Piedade.


Senhor da Piedade,no cabeço de Agrochão.
Descei la do vosso altar,e salvai a nossa povoação.
Pois cá nesta terra os já reina a confusão.
Andam todos a ferver em panela de pressão.



Senhor da Piedade podeis começar com a vossa comissão.
E não deixar que percam a noção e no lugar da vaidade.
Que vão trabalhar como um bom cidadão,por isso Senhor dai-lhe um empurrão.


Senhor da Piedade,os vossos romeiros que sobem ao alto e que são verdadeiros.
Olhai por eles mas não esqueçais o mundo inteiro.
Pois nestes nossos dias e um caos por inteiro.


Senhor da Piedade,não te esqueças de nos.
Hoje da tua gente,ouve a nossa voz.
Que aos vossos pés vem rezar e as suas promessas voz vem pagar.
Pela gente de Agrochão não deixeis de olhar,e a vossa bênção a todos vinde dar.