
Da minha casa velhinha,que já foi berço dos meus pais.
Oiço as rolas o cuco e os pintasilgos e os pardais.
Oiço o vento nos ramos das árvores,castanheiros choupos e oliveiras e outras árvores mais.
A casa do turradinhas mesmo em frente a minha,que tem a mesma idade.
Mais a da tia Marquinhas,feitas no mesmo triângulo.
Parecem três avozinhas.Muito alegres e juntinhas.
Oiço as minhas vizinhas,a falar da vida alheia.
Parecem abelhas a zumbir,dentro da colmeia.
Mas tabem eu tenho vizinhas amigas com elas eu passo horas divertidas.
Não nos deixa-mos levar em cantigas.
Os dias eu passo na minha casinha e pobre mas para mim não a outra igual.
Pois dentro dela não existe o mal.
Só paz e amor,alegria e luz do senhor.
Nela brilha todo o dia a mão de Deus,que e mão divinal.
Minha casa e da aldeia a mais pobrezinho,mas eu quero-te tanto,
que não te trocava nem pelo palaçio real.
Pois foi onde eu nasci e o meu amor por ti não tem rival.
Pois em Agrochão não a outra igual.
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