O meu desafio,aquilo que sou.

A minha foto
Agrochão, tras -dos-montes, Portugal
Pessoa muito alegre,apesar de vida dificil,social,rabugenta,mas boa pessoa,nascida a 30/05/1946,em Agrochão,Vinhais,permaneçendo em Agrocão ate a idade de 11 tendo emigrado posteriormente para Angola,onde vivi dezanove anos. Vivendo,dois anos em luanda um em nova lisboa e os restantes em benguela,tendo conhecido angola de les a les em passeio. Regressando no pos vinte cinco de abril a Portugal,indo viver em Belmonte,terra do meu marido,onde permaneci alguns anos sendo alguns filhos naturais de la. Regressei a minha terra,a quando o falecimento de meu pais,e por ca fiquei ate a atualidade,cultivando os meus pequenos quintais na minha terra adorada e por ca irei continuar ate que Deus queira,quem me quiser visitar a minha porta esta sempre aberta a todos. Espero que gostem dos meus poemas que retaratam a minha vida,tal qual ela aconteceu são as minhas lembranças para a posterioridade,um abraço a todos os que me aconpanham.

Traduzir.

Quais os poemas que agradam mais.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Que longos são os dias.

Os anos vão passando,e eu vou para traz deixando.
Tudo aquilo que sonhei,
foram sonhos de quimeras,mas já para traz os deixei.
Eu já parei com os sonhos,
para traz das costas os deitei.



Neste mundo atribulado vejo o povo já cansado,
de tanta tribulação.
O meu olhar vai poisar nas gentes do meu lugar,
que tem fome e não tem pão.
Faltam-lhes as forças,falta-le o euro só vivem da compaixão.



Lembre-se de nos o senhor,
só ele nos pode valer.
E nos dar o seu amor.
São mil bocas a gritar,
ninguém as quer escutar.
São seres sem coração os que nos estão a governar,
a coelho do catano aonde e que tu vais parar.


Portugal era terra de heróis,
e de valentes homens honrados.
Develve-nos a nossa grei,que Portugal ainda e rei!
E não e lixo.
Porque o lixo só há,na toca do coelho,
toca a limpar a toca tu e o Gaspar ide,
para a troika e para a mercula cagar.
Deixai em paz Portugal!!
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ja não ha amigos!

Amigos,amigos por onde andarão!
Falsos amigos isso sim,
por todo o lado,la vão.
E mesmo ao nosso lado que
eles estão.


Só por vaidade,
o por se querem aproveitar  fazem-se
amigos mas estão nos a enganar.
Só se fazem de amigos para nos usar.
Nas patifarias que,
vão a outros pregar.



Hoje compreendo que amigos não há.
São todos amigos mas só,
do da cá,são como os ratos
quando o navio vai a afundar.
São os primeiros a nos  abandonar,
e fogem de nos sem para traz olhar.


Amigos que se vendem por trinta dinheiros,
mas quando precisam de nos,
fingem ser amigos verdadeiros.
Vão nos levando com falinhas mansas
ate nos dão chocolates como
se fossemos crianças.


Eu sei que são lobos,
em pele de cordeiro.
Que nos querem enganar,
como se fossem amigos verdadeiros.
Mas se um dia a desventura nos bate a porta,
então damos conta,
que são amigos matreiros.

Anjo da guarda.

Meu anjo caído se estas zangado comigo,
eu estou pedindo perdão!
Não me deixes tão sozinha,
vem dar-me a tua mão.
E traz paz ao meu coração.



Se és o meu anjo da guarda,
por ti quero ser guardada noite e dia.
Que as tuas asas, de luz me cubram,
com amor e alegria,que ao meu,
redor aja do céu harmonia.



Meu querido anjo amigo,
não vais mais fugir de mim.
Sem ti não posso viver,
ando para aqui  a sofrer,neste pranto
sem ter fim.
És o meu melhor amigo fica sempre ao pé de mim .


Nas horas de tentação,
sede para mim,protecção,
sede pai amigo e irmão.
Sede balsamo,na dor ou um jardim em flor,
pois sois o meu grande amor.
Que viva em meu coração.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Coração vadio onde andas!!!!

Será que vale a pena viver!
será que vale a pena sorrir.
Ser alegre se a minha vida e apenas,
solidão,angustia e sofrimento.
Que me aperta e faz doer o meu coração.


Coração que não e meu,
e que de mim já se perdeu ,
não sou eu quem o comanda.
A comandada sou eu.
Porque me tratas assim coração que eras só meu.


Será que fostes para longe,
por estares farto de mim!
Eu sempre te respeitei porque me tratas assim.
Vamos la fazer as pazes,
de-mos tréguas que eu nada sou sem ti.
Tem pena coração anda la volta para mim.


Anda la volta para mim!
Não sejas teimoso,
e não tenhas tanta presunção.
Mesmo por já ser velhota eu gosto do meu coração.
Pois se eu ficar sem ti,tenho de me mudar,
e ir para outra mansão.

domingo, 11 de março de 2012

Nasci saltimbanco.


Na minha vida de saltimbanco,
dura e atribulada.
Ao sair da barriga da mãe saltei logo a chorar,
com uma grande nalgada.
Assaltava-me a fome então eu saltava a gritar.
E logo saltava para a teta,saltava ,saltava,
para mais uma mamada.



De ser saltimbanco,eu não me lembrava,
já crescidinha para a escola saltava.
Se não sabia a lição com a régua eu apanhava.
Então a Lilia de novo saltava.
Era saltimbanco,e saltava saltava.
 
 
 
 
Um pouco mais crescidinha,
já para o lameiro saltava,
uma boiada a Lilia guardava.
Alguns marravam,ai pobre de mim!
A parede eu saltava com muito medo para não ser escurnada.
Ai! Triste saltimbanco saltava,saltava.
 
 
 
Mais tarde um dia saltou o amor,
para o meu coração.
E ele saltou saltou de emoção.
Vieram cinco filhos então ai sim,
o saltimbanco saltava saltava sem fim.
Agora deixei de saltar virei a pierrot,
sozinha no meio da multidão.
Sou um pierrot triste a chorar de emoção.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

E quem nos tira o carnaval.


O Carnaval 2012,que te quiseram matar.
Deste-lhe a volta.
Viva o nosso Carnaval.
Comeste coelho paio,e salpicão,
butelo, casulas que boas que são.
Cinco litros de vinho e do carrascão.
Não há quem te vença não te matam não.


Houve alegria houve folia,
ate mais não.
Porque o povo junto a troika não nos vence não.
Eles e que parecem entrudos,
de pasta na mão,
que nos levam os euros isso já nos sabemos,
mas a farra nos e que a fazemos.


O Mercula e sacuzi vinde ate nos divertir-voz.
Sim deixai de roubar os trabalhadores,
não voz vale a pena tanta roubalheira.
Que para nos já não e mistério,
porque entre as pernas não levais o euro para o cemitério.


Nos sabemos trabalhar.
Mas também sabemos rir e folgar.
E o nosso entrudo não ides levar.
Pois e do povo e com o povo,que ele vai ficar.
Por isso o troika poente a andar.
Sai da nossa terra que já cheiras mal Portugal
e nosso,e será sempre nosso o Carnaval.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Troika em Portugal.



Portugal e lixo!
Diz a troika que não sabe o que e,
dos nossos antepassados a Grei.
O troika da porra!
Que não passais de gays.
Não vamos admitir-vos que,
em Portugal mandeis.



Ide mandar ao inferno.
Que o vosso lugar já la o tendes.
A nos deste-nos a crise,
quereis nosso barco afundar.
O troika o pobre troika!
Tu e que te vais afogar.
Portugal e de remadores,
e que tem força para remar.


Crise o que e a crise?
E deixar uns tantos a dormir na assembleia.
Mas para a crise acabar,
manda-se o parlamento ao mar.
Para a boca de uma baleia.
E a troika que meta na mercula,e no sacuzi,
o pau da sua bandeira!


Quando a fome aqui chegar,
eu quieta não vou ficar.
E a mendigar não me vejo.
Agarro num vara pau,
e dou nas orelhas ao coelho.
E faço coelho a caçador,
que não e um prato assim tão mau.




Se não houver gás,
tenho um cavaco.
E faço dele um grande racho.
E ponho na chaminé,
ponho o pote com o coelho a refogar.
E ainda me aqueço enquanto faço o jantar.
Por isso eu bem vos digo,
que a crise aqui não ade chegar.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quadras soltas.


Que tão longe vão meus sonhos,
e as minhas fantasias.
Onde andaram os segredos que ao ouvido me dizias.
Para onde foi aquele olhar,
que me fazia corar.
E na minha singeleza,toda a inocençia,
e pureza toda a harmonia,
e beleza.
Em mim nunca havia maldade.



Era criança mas sabia cantar,
brincar e ate assobiar.
Qualquer melodia eu assobiava,
sempre certinha não desafinava.
Mesmo o rouxinol,
melhor do que eu não cantava.
Quando ao desafio comigo assobiava.


Se houvesse amor se todos lutassem pela igualdade.
A nossa vida,seria verdade,
se todos vivendoem grande amizade.
O mundo inteiro tivesse união.
Então cantaremos todos unidos,
a mesma canção.
E o mundo inteiro seria uma só nação.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A minha parelha de bois.



La no sótão da minha casa a um buraco,
na parede de um velho quarto.
E nele estava escondida,
uma coisa muito querida.
E que eu sempre amei!
A minha junta de bois que na minha meninice,
e que com eles muita terra lavrei!



Dois lindos bois atrelados,
com mulidas,jugo e arado.
Eram lindos eram mansos,
eram o meu brinquedo mais amado!
Fui eu que os construi,
e a isso faço justiça.
Eram lindos e gordinhos.
Mas eram feitos de cortiça.
E os seus corninhos eram feitos com dois pauzinhos.




Com um arado bem feito,
com aduelas,relha e timão.
Era feito de pau de ameiro,
e trabalhado a mão.
Eu de aguilhada em punho,
os meus bois ia guiando.
Pelos caminhos dos sonhos,
meus dias iam passando.
Sempre com a minha junta de bois eu ia brincando.


Hoje quando os encontrei,
la no buraco escondidos.
Recordei a meninice,e aqueles tempos tão queridos.
Eu queria voltar!
A ser Maria rapaz.
E de novo reviver aqueles tempos perdidos,
que eu um dia deixei para traz.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Com apenas uma flor.



Se houve-se alguém que me desse uma flor.
Se esse alguém me desse,um pouco de amor.
Se não me tratassem,como se eu fosse uma leprosa.
Então saberiam o quanto eu sou amorosa.



O meu coração e feito de amor,
mas ninguém o entende.
Vivo neste horror.
Que grande tristeza dentro de mim vai!
Mas tenho uma grande certeza,
que ninguém me vai ouvir um ai.




Vira o dia em que se lembrarão,
que toda me dei mas não por compaixão.
Dei-me por amor,dei-me por ternura.
Para mim só guardei a desventura.
Desventura e tristeza,
e a dor.
Mas para os meus,
mesmo desprezada guardei o amor.


Mães que como eu estais sofrendo,
juntai-vos a mim que eu bem vos compreendo,
e nas minhas preces a deu vos recomendo.
Para que não caieis em desalento,
pois um dia vira,
em que acabaram os nossos tormentos.

Este fado que eu canto.



Este fado e só meu.
Que eu rezo e canto baixinho.
Quando a casa regresso,
e o canto pelo caminho.
Se houvesse quem me ensinara,
a tocar uma guitarra,
eu seria uma cigarra,
cantando o seu destino.



Não e pecado cantar,
o nosso fado pois o fado e canção,
cantada com devoção.
E a alma portuguesa,
que quem cantando com certa tristeza,
esta rezando a Deus,
sua oração.
Com amor, nos sai do peito e do fundo do coração.



Se Deus me deu esta voz.
Gostava de cantar para voz.
Todos que andais tristes na vida.
Para poder alegrar,
um pouco o vosso penar,
E ao vosso dia levar um pouco de alegria.


Para os meu queridos seguidores,
dedico este fado português.
De amor e de ternura que me vem do coração.
Pois o fado português,
e de hoje a mais bonita canção,
no trinar da guitarra,
sai-nos da garganta a mais terna emoção.