
Meu pai homem rude mas lavrador honrado.
Os dias ia passando agarrado ao seu arado de aguilhada na mão.
Os seus bois ia guiando.
I o campo era lavrado.
Quando a casa voltava com fome já cansado.
Dava pena velo assim de suor encharcado.
Mas ao se sentar a mesa ele já ia bem lavado.
Os cinco filhos mais a esposa na mesa com educação.
Antes de comer a ceia rezava-se uma oração.
Então todos nos sentando iamo-nos a refeição.
Todos saboreava-mos o nosso naco de pão.
Ao serão meu pai contava as tarefas que fez.
Amanha e um novo dia e la ia ele outra vez.
Mais uma terra lavrava e outra e mais outra semeava.
E a noite quando dormia com suas terras sonhava.
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