
Esta e a minha verdadeira vida,mas e minha.
Nasci a trinta de maio de mil novecentos e quarenta e seis.
Por destino era o numero cinco de filhos que meus pais tiveram.
O mais venho morreu com quinze meses,o segundo viveu o terceiro morreu com quinze dias e o quarto viveu.
Depois cheguei eu triste conclusão,seria a minha vez de partir,mas cá fiquei para mal dos meus pecados.
Pois enquanto fui bebe não sei se fui bem vinda o não mas desde que comecei a compreender as coisas vi logo que era o patinho feio da família.
depois de terem morrido os meus ,outros dois irmãos eu passei a ser esquecida,nos cantos da casa,com a minha pouca idade passei a ser,a escrava de todos.
Os meus irmão mais velhos entraram para a escola ,e eu mais vezes descalça que calçada la tinha de ir trabalhar.
Mal chegava a madrugada ainda nada se via,la ia eu para o campo toda de medo tremia,a pensar nos lobos que naquele tempo havia.
Assim eram os meus tristes dias,tão pequena e tanta labuta e canseira,mas para mim não havia tristeza,pois tudo eu aprendia e cantava noite e dia.
Quantas vezes minha mãe gritava cala-me essa grafonola,que já não te posso ouvir nessa hora calava-me com medo de uma tareia levar.
Mas depressa me esquecia e la me punha a cantar.
Pois nada havia que me fizesse calar
Sem comentários:
Enviar um comentário
Sinta-se livre para comentar.