
Sem amor e sem carinho vou seguindo o meu caminho.
Sempre só e sem,como e triste o meu destino.
Depois de ter sido cinco vezes mãe.
Outras cinco vezes fui avô e hoje me sinto só.
Pois este e meu triste fado.
O homem que me enganou com promessas,
me levou e nunca quis foi trabalho.
Mas eu filhos criei boa educação lhes dei.
Fui mãe fui pai,fui amiga e grande medica e enfermeira.
Pois quando adormeciam eu la estava a sua cabeceira.
O pai metido na tasca não queria saber de nos.
Quando em nossas discuçoes,ele dizia levantando a voz!
Eu não quero saber ele para a tasca se ia meter.
E eu e meus filhos em casa a sofrer.
Ainda hoje ele e assim,e são os filhos que pagam para ele ir pro café.
Trabalho não quer!Vive a nossa custa,assim e que e viver assim não custa.
Já há muito anos que o pai lhe morreu.
Mas sua herança não recebeu, mas sobe vender o que era meu.
Mas a herança dele as irmãs entregou,mas aos filhos que eram seus sem nada deixou.
Homem de mau porte,quando a mãe lhe adoeceu.
Para ir de Bragança a Covilhã foi a filha mais velha que lhe pagou o transporte.
E a pobre da filha nem tinha poupança.
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